<< Parte III Voltar ao início Parte V >>
IV - Vestida de Céu (Tatuagens de Fogo)!
Terminada a divina admoestação,
Tombo o semblante triste e olho
O prateado cordão que me liga
Ao corpo “vestido de céu” na clareira!
Ao tocá-lo com a mão em pétalas,
Desperto do transe transcendente
Em Posição de Lótus, totalmente
Relaxada como se de um sono
Reparador fosse despertada!
O crepitar da fogueira
Furta o silêncio da noite;
Seu calor escorre pelo meu corpo
Nu e umedece minha intimidade,
Violando-o, tatuando na pele alva
Sua luzidia cor bruxuleante!
Minhas longas melenas
Pregadas ao corpo
Formam um véu escarlate;
Meus belos olhos espelham
A dança dos Elementais do fogo;
Tudo concorre para o início
Da segunda parte dos trabalhos!
<< Parte III Voltar ao início Parte V >>
Esse Poema é parte integrante do Poema "O RITUAL".