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Ato II - O Cabaré!
Erigi-se a famosa torre visível
De qualquer ponto da capital francesa
Em meio à inauguração do paço
Do rubro moinho de vento;
Ao passo que outro paço no Brasil ergue-se
Ao inaugurar uma nova forma de governo
– de romanos e gregos a antiga herança
(“Presente de grego!”, dizem os Bragança)!
Na movimentada e sensual
Boulevard de Clichy
Este moinho vermelho
De fantasias e volúpia
O luxo ostenta pisando o norte
De Paris com seu Pigalle escarlate,
Chamando a atenção com o charme
De seus letreiros luminosos
Compondo as luminárias
Do famoso distrito da “luz vermelha”
A iluminar a vida noturna da capital!
Moinho de vento,
Ventos da cor da paixão!
Moinho vermelho que marca
O vistoso local de visitação
– ponto turístico obrigatório
para a curiosidade, para a festa,
para o deleite e o glamour!
Luzes dando a luz à festa
E à entrada do prazer marcando
Ao desenhar em atraente neon
O doce e cálido sussurro: – Moulin Rouge!
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