ATENÇÃO: Esse é apenas um teste de layout de página e configuração composto por fragmentos aleatórios sem qualquer sentido, portanto, NÃO DEVE SER LIDO!!!
ODILE
(Balé trágico em Introdução, Prólogo e nove atos)
INTRODUÇÃO
(A Perdição do Ato Branco)
Era uma vez um presente
Triste que se tornou passado
E virou fábula, lenda, mito!
Nesse passado mais real
E atual do que se gostaria,
Já não era o Reino banhado
Pela réstia solar e já não era
Com o arco-íris pintado
– por onde escorregam e brincam
duendes até suas áureas
riquezas para protegê-las!
O frescor orvalhado ou precipitado
Já não aliviava o dorso da Terra,
E nem mesmo as lágrimas doces
– do céu triste que a tudo observava –
Tamanha aridez podiam alcançar!
O pacto selado pelas famílias
Mais poderosas com o Bruxo
Ego e suas tenebrosas filhas
Avaritia, Discriminatio e Superbia,
Selou também o destino do Reino
Que já não podia ser dito “encantado”,
Pois fatalmente estava amaldiçoado!
Já não havia alegria ou pureza,
E essa herança passavam os pais
Abastados para os filhos
– a perpetuação do vazio!
Tudo era aparência, forma;
Horror, deformidade;
Ao horror chamavam beleza,
E à deformidade elegância
Ou classe – falsa realeza!
Era um Reino estranho,
Onde as massas trabalhadoras,
Honestas e pobres eram vistas
Com desprezo, e as minorias
Enriquecidas de iniquidades
E ouro eram vistas
Com altivez e fascínio!
Tão miseráveis e vazios
Eram os ricos que se alguém
Lhes tirasse os pertences
E o dinheiro, nada mais restaria!
A paisagem tétrica
Era um convite à morte,
E o estilo gótico
Da arquitetura e vestuário,
Um convite ao suicídio!
A maldição dos bruxos
– desencadeada pelos ricos –
Havia conseguido contaminar
Até as massas! Só não havia
Deus destruído o Reino porque
Ainda anjos ali haviam – o vazio
não havia preenchido tudo,
ainda não estava tudo perdido!
Não era um Reino
Para um Conto de Fadas,
Mas para um assustador
Conto de Terror!
(Clareira Infante)
Cena I – Aparência Bucólica.Cena II – Tempestade.
ATO II
(Ritual de Consagração)
>> Cena I – A Cerimônia.>> Cena II – A Metamorfose.
ATO III
(O Lago das Sereias)
ATO IV
(Passeio na Cidade)
<< Cena I – Alegrias e Rumores.<< Cena II – O Encontro.
ATO V
(Plumas do Destino)
<< Cena I – A Pureza das Flores.<< Cena II – A Dor das Penas.
ATO VI
(Segredos de Família)
<< Cena I – O Desprezo.<< Cena II – A Revelação.
ATO VII
(O Lago dos Cisnes)
ATO VIII
(O Baile das Plumas)
<< Cena I – A Magia do Momento.<< Cena II – Ave em Cortejo.<< Cena III – O Amor do Cisne Negro.<< Cena IV – A Usurpadora.
Poema escrito em 05/07/2014.
Créditos das Imagens: "Madona de Lourdes com o Colo Iluminado", da série de 4 telas pintada especialmente para esse Poema pela talentosa Artista Plástica Cleonice C. Quinsler, intitulada "Perspectiva Mariana Sobre a Incorruptível Luz Eterna". Deixo aqui minha profunda gratidão pelo tempo que minha prima carinhosamente dedicou à pintura dessas telas, unindo sua arte à minha em uma emocionada homenagem!
Créditos das Músicas: "Madona de Lourdes com o Colo Iluminado", da série de 4 telas pintada especialmente para esse Poema pela talentosa Artista Plástica Cleonice C. Quinsler, intitulada "Perspectiva Mariana Sobre a Incorruptível Luz Eterna". Deixo aqui minha profunda gratidão pelo tempo que minha prima carinhosamente dedicou à pintura dessas telas, unindo sua arte à minha em uma emocionada homenagem!